No Brasil, estimativas da mais recente pesquisa nacional sobre aborto (PNA, 2016) apontam que mais de 500 mil mulheres realizam abortos clandestinos a cada ano.
A descriminalização do aborto, que em 2018 foi objeto de debate do Supremo Tribunal Federal e tem sido também discutida com frequência no Congresso nacional, é uma reivindicação histórica das feministas.
A iniciativa *UFBA pela vida das mulheres* reúne núcleos de estudos de gênero da UFBA: da saúde coletiva, da enfermagem, o NEIM e outras organizações e movimentos sociais* que se somaram mais uma vez às ações programadas para a semana do 28 de setembro – Dia de Luta pela Descriminalização do Aborto na América Latina e no Caribe.
Convida para o diálogo em torno do vídeo “Clandestinas” e do livro “Ação Feminista em Defesa da Legalização do Aborto: Movimento e Instituição” (Annablume Editora) de Carla Batista, em lançamento. A publicação resultou da dissertação de mestrado realizada no PPGNEIM/UFBA, em que a autora sistematiza as principais estratégias de atuação dos movimentos de mulheres para fazer avançar os direitos sexuais e reprodutivos no Brasil, tendo como foco os dois governos do presidente Lula. Trata também da reação conservadora e dos retrocessos impostos a uma agenda que se anunciava possível, e que hoje se coloca cada vez mais ameaçada. O vídeo apresenta depoimentos de mulheres que recorreram à interrupção de gravidez e as contingencias que influenciaram a decisão.
* Articulação de Mulheres Brasileiras, Associação Baiana de Análise do Comportamento-Casa Comportamental, Conselho Regional de Psicologia-3ª região/BA, GEM-Centro de Estudos e Pesquisas sobre Mulheres, Gênero, Saúde e Enfermagem Mulher; LEMARX-Laboratório de Estudos e Pesquisas Marxistas, MUSA-Programa Integrado em Gênero e Saúde; NEIM-Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher; Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher.
*Participe* !